O Lumia 650, um smartphone de entrada da Microsoft com Windows 10 Mobile, já tinha sido apresentado anteriormente. Foi no Mobile World Congress (MWC), porém, que pudemos colocar as mãos nessa belezinha. As primeiras impressões que ele nos deixou foram boas: a tela de 5 polegadas com tecnologia OLED cumpre bem o seu papel. Mas o marcante mesmo no 650 é o design mais refinado.
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Repare que há um chassi em metal, denunciado pelas laterais do aparelho. Por isso ele pode ter duas cores: prata ou cinza mais escuro (tipo chumbo). O apelo do celular é o preço: somente US$ 200 (cerca de R$ 788) nos Estados Unidos.
O Microsoft Lumia 650 já tem preço para o Brasil?
Ao pegá-lo com a mão, logo fica evidente a leveza do ser: são só 122 gramas, contra 155 gramas do Moto G 3, um queridinho dos brasileiros que oferece display com o mesmo tamanho. A espessura também impressionado: 6,9 mm do Lumia contra 11,6 mm do Motorola.
Apesar do visual refinado, não se deixe enganar: estamos falando de um aparelho mais simples. Ele faz parte da categoria "low end", com os produtos mais baratos do mercado. Por isso utiliza processador Snapdragon 212 (ele é mais fraco mesmo) e comporta somente 1GB de memória RAM. De novo a comparação com o Moto G: ele tem o dobro de memória, de acordo com a ficha técnica.
Vale a pena comprar o Lumia 650? A Microsoft diz que ele foi criado pensando nas empresas que precisam fornecer telefones corporativos aos funcionários. Ainda assim, chamou a atenção por ter um desempenho fluido com os aplicativos nativos do Windows 10. Como o teste foi feito dentro de uma feira, não pudemos instalar softwares como Facebook, WhatsApp e Instagram – e é justamente neles que mora o perigo.
A câmera do 650 também não parece ser das melhores. Com 8MP, foi perceptível o nível de granulação das imagens ao serem conferidas na própria tela do aparelho. Se foto é a sua praia, são altas as chances do Lumia 650 te deixar na mão.
Ao menos nos Estados Unidos ele é um smartphone que cabe no bolso. Ainda não sabemos se ele será vendido no Brasil. Caso apareça no país – e dependendo do seu preço –, será uma opção barata a ser considerada.
Por sinal: embora rode Windows, ele não tem suporte ao Continuum, aquele recurso que permite rodar alguns aplicativos como se fosse no PC, com o smartphone conectado a um monitor. O hardware não suporta a função.
Fonte: G1
Data: 26/02/2016