Helsinque - A fabricante finlandesa de equipamentos de telecomunicações Nokia alertou que a demanda por novas redes móveis vai desacelerar neste ano na China e afirmou que não dará uma projeção financeira até abril na sequência da aquisição da Alcatel-Lucent.
O acordo de 15,6 bilhões de euros ajuda a Nokia a competir com a sueca Ericsson e a chinesa Huawei, anteriormente as duas maiores fornecedoras do mundo de equipamentos para redes, em um mercado no qual o crescimento limitado e a competição dura pressionam os preços.
O presidente-executivo da Nokia, Rajeev Suri, disse que a companhia espera crescimento do mercado neste ano na América do Norte, Índia, Oriente Médio e África, enquanto a China irá desacelerar.
"Esperamos alguns ventos contrários em 2016 conforme lançamentos de 4G/LTE na China e alguns outros mercados começam a desacelerar", disse Suri. "O primeiro trimestre, em particular, parece bastante desafiador conforme clientes avaliam seus planos de investimentos diante da crescente incerteza macroeconômica".
As vendas do grupo Nokia no quarto trimestre caíram 3 por cento em moeda constante para 3,61 bilhões de euros, abaixo da expectativa média de analistas de 3,72 bilhões de euros.
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Fonte: Exame