O Museu Nacional, mais antiga instituição científica e de preservação histórica e cultural do Brasil, foi recriado digitalmente pelo Google após o incêndio que destruiu parte do prédio e do seu acervo em setembro deste ano.
A recriação digital do museu faz parte do Google Arts & Culture, plataforma de arte e cultura da empresa disponível pela web e por aplicativo. Agora é possível fazer uma tour virtual pelas instalações preservadas através de fotos em 360 graus mantidas pelo Google, além de visualizar 164 peças atingidas durante o incêndio do dia 2 de setembro.
O projeto é fruto de uma parceria entre o Google e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que administra o Museu Nacional, e o Ministério da Educação. Entre os artefatos disponíveis na versão virtual do museu está o crânio de Luzia, o mais antigo ser humano cujos ossos já foram encontrados nas Américas.
O museu virtual traz também réplica de Titanossauro e o Meteorito de Bendegó, o maior já encontrado no Brasil, que também faziam parte das exposições fixas do Museu Nacional. As imagens do tour virtual foram captadas em 2017 e permitem visualizar diversas salas do prédio histórico, além de ver, em detalhes, as peças que ficavam em exposição.
É possível fazer a visita virtual com um guia em áudio, com opções de comentários em português, inglês e espanhol. Quem quiser também pode usar um visor de realidade virtual para explorar de modo mais imersivo o museu, usando um Cardboard ou um Gear VR, da Samsung, por exemplo.
"Usar a tecnologia para disponibilizar obras e acervos de arte no mundo virtual é essencial para preservar a herança do mundo e democratizar o acesso à arte", disse Chance Coughenour, gerente global de preservação histórica do Google Arts & Culture, no anúncio da novidade. "Mesmo que as imagens não possam substituir o que foi perdido, elas oferecem uma maneira de lembrar as grandes peças do museu."
É possível visitar o Museu Nacional virtual pelo aplicativo do Google Arts & Culture (Android e iOS) ou acessando g.co/museunacionalbrasil. A exposição é permanente e acessível por qualquer usuário em qualquer lugar do mundo.
Fonte: Uol
Data: 17/12/2018